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Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Caldeirada do Mar à prova em Armação de Pêra

O Mercado de Armação de Pêra foi o local escolhido para a apresentação do “Festival da Caldeirada e do Mar”.

 

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A ação, promovida pela Câmara Municipal de Silves (CMS) através do seu setor de Turismo, terá lugar no dia 27 de maio, entre as 10h30 e as 13h00.

 

Todos os que passarem por este espaço serão convidados a provar as várias caldeiradas confecionadas pelos 13 restaurantes que participarão na edição de 2017 do Festival, tendo, em primeira mão, a oportunidade de degustar este que é um dos pratos emblemáticos da tradição gastronómica armacenense.

 

As caldeiradas serão servidas com a ajuda dos alunos do Curso CEF da escola do Algoz, pertencente ao Agrupamento de Escolas Silves Sul.

 

Para além disso, haverá uma prova de vinhos, dinamizada pela Rota dos Vinhos do Algarve, que dará particular destaque aos “Vinhos de Silves”.

 

O “Festival da Caldeirada e do Mar” terá lugar entre 3 e 11 de junho, nos seguintes restaurantes de Armação de Pêra: Churrasqueira Balbino, Marisqueira Hera, A Tasca, Casa D’Avó, Coentros, O Casarão, O Fernando, O Pelintra, Olivalmar, O Silvense, Pôr-do-sol (no Hotel Holiday Inn), Rocha da Palha e Vista Mar.

 

Durante os nove dias do evento haverá um particular destaque para a caldeirada e para todos os produtos marítimos, desde o peixe ao marisco, tendo os restaurantes ementas pensadas para dar maior visibilidade a esses produtos.

 

Este evento conta com o apoio da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, do Agrupamento de Escolas Silves Sul e da Rota dos Vinhos do Algarve.

Pão é tema de festival em Albergaria-a-Velha

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha decidiu incluir, na sua agenda cultural, um evento que promovesse a cultura e história locais, de forma a apresentar aos albergarienses e aos seus visitantes alguns dos traços característicos da região.

 

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Dada a tradição no fabrico de pão, antiga, mas ainda com grande expressão na população, o conceito do Festival Pão de Portugal mostrou-se uma escolha natural.

 

A conceção e o desenvolvimento do projeto centraram-se na construção de um Festival sustentado nas tradições locais, sem que tal impedisse uma projeção inovadora, que marcasse a diferença e se destacasse entre outras ofertas afins.

 

Este ano o evento decorre de 9 a 11 de junho.

"Florir Portugal" está a contagiar o país

Dezenas de aldeias, vilas e cidades aderiram ao movimento 'Florir Portugal', destinado a incentivar as populações a colocarem flores nas janelas, varandas e espaços públicos, promovendo um maior cuidado com a limpeza e o ambiente.

 

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«Este ano devemos chegar às 40 adesões», disse à Lusa António Romano, promotor da iniciativa "Eva Dream, Florir Portugal", que em cada localidade adota uma designação própria.

 

O projeto, sem fins lucrativos, foi pensado em 2009, deu origem a um livro e acabou por consolidar-se no ano passado, com 24 adesões, entre as quais Cascais, Sesimbra, Setúbal, Beja, Viana do Castelo e Braga.

 

O município de Mafra foi dos mais entusiastas, com a participação de todas as juntas de freguesia (11). A Ericeira foi o ´ex-libris´ da iniciativa.

 

Caixas de fruta e pneus usados foram transformados em floreiras, incentivando também à reciclagem de materiais que habitualmente acabam no lixo.

 

Em cada localidade, o projeto ganha vida própria e desenvolve-se de acordo com as especificidades locais. Mafra decidiu ligar as flores à música, evocando os concertos, os órgãos, os carrilhões, numa iniciativa designada "Ecos de Cor, Mafra em Flor".

 

As instituições locais fazem o seu próprio investimento e sensibilização à população.

 

A ideia é inicialmente apresentada por António Romano às instituições, que depois a desenvolvem. «Hoje em dia já são as câmaras que nos procuram para saber o que é preciso fazer para aderir», afirmou o empresário, que lançou o movimento a título particular.

 

Há também uma vertente de atratividade turística e de dinamização do comércio local com a iniciativa, gerando melhores condições de habitabilidade e emprego.

 

Empresário ligado à área da moda e arquiteto de formação, António Romano gostava de ver no interior do país um pouco da dinâmica que o turismo está a gerar em Lisboa e no Porto.

 

«Vejo oportunidades para todos, para os grandes e para os pequenos», preconizou, lembrando o estado de abandono em que se encontrava a baixa de Lisboa há alguns anos.

 

Em 2018, pretende ver Lisboa e Porto aderirem ao projeto: «Lisboa com os bairros floridos e o Porto a responder - bairristas somos nós!».

 

O objetivo é conseguir um avanço integrado por regiões, sensibilizando populações e autarquias. A iniciativa chegou já à Beira Baixa e à Beira Alta e prepara-se atualmente "a mobilização do Alentejo em bloco".

 

No próximo ano, deverá ser abrangido «todo o Algarve», a partir do lançamento em Faro e com o envolvimento da Universidade do Algarve, através de uma parceria, adiantou António Romano.

 

O conceito passa por dar o exemplo a nível institucional, plantando árvores, arbustos e flores no espaço público, disponibilizar as plantas a preço reduzido e depois convidar a população a participar nessa dinâmica.

Rendas de bilros dão nova vida a velhas redes de pesca

As tradicionais rendas de bilros de Vila do Conde integram um projeto inovador em que os fios de antigas redes de pesca são utilizados como matéria-prima.

 

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A iniciativa partiu do município vila-condense que desafiou as rendilheiras locais a darem uma nova roupagem aos seus trabalhos, reutilizando materiais usados pelos pescadores de Caxinas e criando, assim, uma ligação entre duas mais vincadas marcas identitárias deste concelho nortenho.

 

O projeto está ser executado no Museu das Rendas de Vila do Conde, onde uma dezena de artesãs está a preparar os trabalhos que serão mostrados ao público num desfile de moda de bilros, que acontecerá em 3 de junho, na cidade.

 

Os desenhos e coordenação dos trabalhos estão sobre a alçada de Eugénia Cunha, que explicou que estas invulgares rendas de bilros serão, posteriormente, aplicadas em vestidos de uma coleção de moda que tem o mar como elemento inspirador.

 

«Achei que seria oportuno darmos a conhecer um novo modo de fazermos bilros, utilizando estes resto de fios de pesca, que iam para o lixo, e transformando-os em material nobre e mostrando que é possível dar contemporaneidade a esta arte», vincou à Lusa a criadora.

 

Eugénia Cunha confessou que as rendilheiras «aceitaram o desafio com muito entusiasmo», considerando que esta é uma boa maneira de «promover a modernidade das rendas de bilros e a sua transmissão para as novas gerações».

 

«É fundamental que este saber continue a passar de avós para filhas e para netas. Creio que tem sido conseguido, porque já vemos meninas de 5 anos a fazerem bilros. Sinto que ainda há muitas coisas novas para se experimentar», confessou a coordenadora do projeto.

A adaptação das rendilheiras a esta invulgar matéria-prima correu sem grande dificuldade, despertando até, em algumas das artesãs, ligações afetivas e familiares.