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Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Marcas do setor do turismo em debate na Madeira

A XI Conferência Anual do Turismo terá lugar este ano no Centro de Congressos do Casino da Madeira, a 12 de maio.

 

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O evento é organizado pela Delegação Regional da Ordem dos Economistas, que se propõe a debater a importância e o papel das “Marcas” no setor do Turismo.

 

O programa conta com oradores de reconhecida notoriedade e está dividido em três painéis: "A construção de uma marca", "Marcas no turismo" e "A evolução das marcas”.

 

Para André Barreto, Presidente da Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Economistas, este «é um dos maiores encontros anuais do setor no país e o maior da região. Este ano estamos a contar com cerca de mil convidados, mas é importante que as pessoas se inscrevam atempadamente porque, para presenças desta ordem, há toda uma logística que tem que ser assegurada com antecedência».

 

Nomes como Pedro Celeste (Universidade Católica Portuguesa), Fabíola Pereira (Hotéis Porto Bay), Hélder Pombinho (Youg & Rubicam), David Martinez (Penha Longa Ritz Carlton) ou Carlos Coelho (Ivity), entre outros, prometem animar a assistência e elevar o conhecimento sobre um tema atual, que nem sempre tem merecido a devida atenção dos responsáveis pela comunicação das marcas.

Na edição do ano passado, que contou com 900 participantes e a presença de oradores de renome, o tema central em debate foram “Pessoas”, tendo sido dado enfâse ao seu papel na construção de um produto turístico único, genuíno e autêntico.

 

As inscrições para a XI Conferência já estão abertas e podem ser efetuadas aqui.

Aldeias do Xisto entram no MUDE com peças da “Agricultura Lusitana”

As Aldeias do Xisto descem à capital e entram no MUDE- Museu do Design e da Moda.

 

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Três peças do projeto “Agricultura Lusitana” foram selecionadas para integrarem a exposição "Novo Mundo- visões através da bienal ibero-americana de design 2008-2016".

 

Mostrar ao mundo como as Aldeias do Xisto têm vindo a reinventar a cultura dos lugares com as pessoas que neles habitam é um dos objetivos desta iniciativa.

 

Para visitar até 2 de julho no Palácio dos Condes da Calheta, em Belém, Lisboa.

UTAD propõe a liberdade com ”palavras livres” na Prisão de Vila Real

O projeto chama-se “Palavras livres” e está a ser levado a cabo no estabelecimento prisional de Vila Real por dois docentes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Isabel Alves e José Eduardo Reis, numa parceria com aquela instituição e com a associação “Música Esperança”.

 

 

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Até dezembro de 2017, os reclusos tomam contacto com um conjunto de textos líricos, narrativos, dramáticos e biográficos, associados a possíveis leituras de vida.

 

Obras como a autobiografia de Nelson Mandela, marcada pela sua resistência como preso político, bem como a experiência do médico Viktor Frankl, sobrevivente de um campo de concentração nazi, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência, estão em evidência neste projecto.

 

Os reclusos, desafiados a uma leitura prévia dos textos, propiciando um diálogo acerca dos mesmos, são também, em casos pontuais, desafiados a realizar a redação de um texto de cariz pessoal acerca de um dos temas tratados.

 

O projeto “Palavras livres” está baseado na convicção de que a liberdade concedida pelas palavras dentro de um texto — um espaço criativo onde o leitor é convidado a ultrapassar barreiras de espaço e tempo —, assume um papel importante na forma como entendemos o outro, como criamos empatia, como nos tornamos cidadãos do mundo. A iniciativa pretende, deste modo, e a partir da leitura de textos, possibilitar diferentes leituras de vida, de emoções, de sentimentos.

Tomar: cidade templária fica mais doce em abril

Durante um mês inteiro, Tomar dá a provar cerca de três dezenas de especialidades, naquele que é o certame mais doce da cidade templária. 

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A mostra “De Tomar e dos Conventos”, que se realiza pelo 9.º ano consecutivo, é uma iniciativa do Município de Tomar, em parceria com as pastelarias locais, que acontece de até 30 de abril.  

 

Para alegria e prazer dos gulosos, abril é o mês da mostra de doçaria “De Tomar e dos Conventos”. Num périplo por 19 pastelarias da cidade, é possível provar cerca de 30 doces que são verdadeiras tentações.  

 

Só aqui é possível pedir, numa confeitaria, um Beija-me Depressa, sem que alguém fique ruborizado. As gentes de Tomar criaram sedutores beijos feitos do mais saboroso doce de ovos, envolto em açúcar de pasteleiro.  

 

À espera dos visitantes estão também as originais Fatias de Tomar que, diz a lenda, eram a sobremesa preferida dos frades do Convento de Cristo. Este doce de ovos e açúcar é cozido numa panela especial, inventada e fabricada apenas na cidade do rio Nabão, o que torna as Fatias de Tomar únicas.  

 

A 9.ª edição desta mostra estende-se a muitas mais formas e sabores, como as castanhas de ovos, os queijinhos doces, as cornucópias, as tigeladas, as primorosas, os bolos de cama, as queijadas de gila, as espadas de D. Gualdim, entre outros.  

 

No dia 22 de abril, a mostra de doçaria sai para a rua. No “Doce Passeio Doce” as pastelarias da cidade expõem e vendem as suas especialidades na Praça da República, das 15h00 às 18h00. 

Músicos do Algarve dão a voz pela Serra de Monchique

Em setembro de 2016 um violento incêndio devastou a Serra de Monchique. Uma tragédia ecológica, económica e social que assolou a região algarvia e que chocou o País.

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Com vontade de ajudar, nasceu um projeto de esperança. Unidos por uma causa nobre, músicos algarvios ofereceram-se para contribuir para a recuperação florestal da serra com um tema original ou previamente gravado, para um disco intitulado "Terra".

 

Mauro Amaral, Azinhaga, Viviane, OrBlua, Flor de Sal, Helena Madeira, Migna Mala, Argonautus Ensemble, Storm & the Sun, João Lum e Os Cantores de Monchique, emprestam o seu talento para esta compilação, produzida pela Fungo Azul e com o apoio da Câmara Municipal de Monchique que estará à venda pelo preço simbólico de 4 euros e cujos lucros revertem na totalidade para as ações de reflorestação.

 

"Terra" são 45 minutos do melhor da música algarvia, onde podemos encontrar temas compostos e gravados especialmente para esta compilação por Azinhaga, Orblua, Helena Madeira e Argonautus Ensemble. Os músicos Mauro Amaral, Migna Mala e Storm & the Sun libertaram temas em avanço dos seus trabalhos que serão brevemente editados. Viviane regravou o tema "A vida não chega". E por sua vez, os grupos Flor de Sal e João Lum cederam músicas previamente editadas e os Cantores de Monchique cederam um tema gravado mas nunca editado.

 

Sob o lema "Música pela Floresta", esta obra promete ajudar a impulsionar um impacto verde sobre a serra de Monchique.

“Gardunha: um belo pedaço do mundo”

Teve lugar este sábado, no dia 8 de abril, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no Fundão, o lançamento do livro “Gardunha – Um belo pedaço do mundo”, de Vítor Martins.

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A obra, editada pela Gradiva, foi apresentada por Pedro Salvado e Diamantino Marques.

 

O autor, na sinopse, revela-nos a beleza da região, de uma forma que, só quem a conhece nas suas profundezas, pode falar: 

 

«Estão as minhas raízes em Castelo Novo e em Alcongosta. A Gardunha é a minha terra.


Este livro não tem mais pretensões do que traduzir as emoções que esta serra em mim produz desde que me conheço.

Foi um impulso. Não é uma monografia, não é um estudo, não é uma pesquisa. Tão-só o meu pulsar perante o privilégio que sinto de ser da Gardunha, a minha montanha mágica. Afinal, não mais do que o testemunho de uma viagem de memória e afectos aos lugares que me enternecem e comovem. [...]

Impossível seria realizar este livro sem o fino olhar da Ana Valente Ribeiro, cuja câmara captou os mais diversos ângulos da Gardunha. Do granito ao xisto. Dos codeços, giestas e pinhais às matas, soutos e carvalhais.

Dos povoados aos recantos sagrados das encostas da serra. Da terra, da pedra, da água, do céu! [...]
No mais, este livro deve-se apenas à Gardunha, que das serras é princesa!».

Miranda do Douro celebra Páscoa com a Festa da sua Bola Doce

De 13 a 15  de abril, a Câmara Municipal  de Miranda do Douro promove a Festa da Bola Doce e Produtos da Terra.

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Este é um certame dedicado à típica bola doce mirandesa e que vai reunir, no Largo do Castelo, cerca de 30  produtores.

 

A bola doce mirandesa assim como o folar de carne  são produtos que estão tradicionalmente ligada à Páscoa, .

 

A Festa da Bola Doce serve também de palco a outros produtos da terra, contribuindo para a promoção e venda de produtos regionais e locais. Muita animação, gastronomia, a doçaria em lugar de destaque, lado a lado com a cultura da região e todos os rituais tradicionais das comemorações da Semana Santa.

IV Festival de Caminhadas de Alcoutim

A IV edição do Festival de Caminhadas de Alcoutim decorrerá nos dias 8 e 9 de abril.

 

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O Festival das Caminhadas propõe 10 caminhadas temáticas, apresentando como propostas Sender Kayak – Caminhada e Kayak – Ribeira Grande de Sanlúcar de Guadiana; Aventura no Baixo Vascão.

 

O evento é organizado pela Câmara Municipal de Alcoutim e conta com o apoio da Associação dos Amigos dos Farelos e Clarines, Proactivetur, Agostinho Gomes – Atividades Fotográficas, Associação Odiana, Guadiana Extremme, Associação Almargem, Terra Firme.

 

As caminhadas decorrem por todo o concelho e em Sanlúcar de Guadiana, com diferentes níveis de dificuldade, são levadas a efeito por guias conhecedores do território, que enquadram as diferentes temáticas propostas.

 

«As propostas apresentadas são mais que caminhadas, são uma experiência que permite aos participantes conhecer a paisagem, um pouco da História da região, espaços/monumentos culturalmente interessantes, a oportunidade de conhecer locais e “gentes”, e por vezes ainda, alguns dos locais onde poderão saborear a gastronomia típica da região. Experiências como remar um Kayak, fazer pão, realizar um atelier de comida pré-histórica, acompanhar um pastor são algumas das propostas para se inscrever e realizar novas experiências», adianta a autarquia.

 

Pelo quarto ano consecutivo, o município pretende evidenciar, uma vez mais, o potencial de Alcoutim «como região de excelência para a prática de caminhadas na Natureza em conjugação com património natural, histórico, gastronómico e cultural diversificado».

 

A participação é condicionada a inscrição previa até dia 5 de abril, que deverá ser realizada no serviço de Turismo do Município de Alcoutim através dos seguintes contactos:

e-mail: festival.caminhadas@cm-alcoutim.pt.

Ouriço-do-mar: uma iguaria ameaçada?

Até 9 de abril, a Ericeira recebe a 3ª Edição do Festival do Ouriço-do-mar, uma iguaria ainda desconhecida de muitos, e que por esses dias irá revelar todo o seu sabor e potencial.

 

 

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Mais do que um evento gastronómico, o festival é ainda a oportunidade perfeita para conhecer a fundo esta espécie, o seu habitat, características biológicas e até fatores sociais e ambientais que, atualmente, ameaçam esta criatura marinha.

 

O evento é promovido pela Câmara Municipal de Mafra, promotora da iniciativa, que propõe ainda acompanhar e participar numa série de experiências gastronómicas nos 24 restaurantes aderentes, em cujas ementas o ouriço-do-mar adquire um especial protagonismo.

Rio Frio vai ter Museu dos Ofícios e Arte Popular

As obras do Museu estão orçadas em 70 mil euros, e «este será um investimento de grande importância para o concelho em geral, porque irá permitir criar dinâmica na localidade, dar uma nova vida à antiga Escola Primária da freguesia, um espaço de grande simbolismo para quem por lá passou no seu percurso de aprendizagem», salienta a autarquia, em comunicado.

 

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O museu de ofícios e arte popular, em Rio Frio, concelho de Arcos de Valdevez, pretende implementar uma estratégia de etnoconservação local que promova o saber fazer tradicional; as condições básicas da coexistência homem/meio; o resgate da arte popular como elemento identitário do território e das suas gentes; a conservação e valorização dos habitats e da biodiversidade e recolha de conhecimentos, crenças, adágios, mitos, dogmas e rituais.

 

Por outro lado pretende ajudar a compreender a complexidade das interações entre a dimensão cultural, biológica, social e mesmo edafoclimática.

 

 A partir da realidade local, apostará no incremento de ações concretas para a conservação de um espólio ímpar que contém elementos tão raros como um fulão ou uma cartilha de rifões amalandrados e outros ditos populares.