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Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Monção acolhe exposição sobre camélias

Nos dias 8 e 9 de abril, as camélias inundam o Cine Teatro João Verde, em Monção, proporcionando um encontro entre admiradores e produtores desta planta aromática e ornamental. Podem participar associações instituições, floristas, viveiristas, produtores de plantas ou fores de corte, empresários em nome individual ou pessoas interessadas pela arte da camélia.

 

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Um fim de semana onde será realçada a importância do cultivo desta planta, prevendo-se ainda animação musical com “Os Teimosos” e “Vocês do Arreiero”, exposição de pintura e cerâmica artesanal de Patricia Oliveira e Joana Degues e workshop de desenho e técnicas de impressão sobre camélias orientado pelo Ateliê Flor Agreste.

"Miminhos de cortiça" para ver em Sátão

O Posto de Turismo de Sátão situado na Casa da Cultura de Sátão recebe a exposição de artesanato "Miminhos de Cortiça" de 1 a 30 de abril.

 

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Cristina, Sarah e Ana são três mulheres empreendedoras, que estando numa situação de desemprego, juntaram-se há cerca de quatro anos e resolveram “dar a volta por cima”.

 

A mostra surge numa altura em que a cortiça era o grande produto nacional em evolução e aí foram surgindo ideias de corte e de molde, desenvolvendo trabalhos exclusivos. A partir daí começaram a surgir participações em feiras e exposições.

 

A exposição de artesanato vai estar patente no Posto de Turismo de Sátão situado na Casa da Cultura, no seguinte horário: de terça a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 e sábados das 14h00 às 17h00.

No Soajo em busca das Inverneiras

Nas terras de Soajo existe um tipo de povoamento muito típico: as Brandas e as Inverneiras. A Inverneira, como o nome indica, é a aldeia onde a família passa o Inverno. Localizam-se em vales, ou seja, em altitudes baixas. No princípio do Outono, as pessoas descem para a Inverneira permanecendo aí até Março. Nessa altura, sobem para a Branda, onde se fazem as sementeiras e onde se passa a maior parte do ano.

 

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Contam os mais velhos que estas mudanças eram feitas com grande festa juntando-se várias famílias que partilhavam o mesmo destino.

 

Com aproximadamente 7 km, neste percurso de dificuldade fácil, serão explorados os costumes, os pequenos aglomerados rurais, os ribeiros, a vegetação autóctone e as manadas de bovinos e ovinos que pastam nos campos verdejantes.

 

O ponto de encontro é no próximo dia 26 de março na Porta do Mezio, às 09:30. Será um trilho por caminhos ancestrais onde se pode observar o quotidiano da população nas inverneiras.

Póvoa de Lanhoso e Gondomar e promovem candidatura da filigrana a Património da Humanidade

Os municípios da Póvoa de Lanhoso e de Gondomar assinaram, a 22 de março, um protocolo de colaboração e compromisso que visa a promoção conjunta de uma candidatura a Património da Humanidade.

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O documento foi assinado pelos respetivos presidentes, Manuel Baptista e Marco Martins, seguindo-se o registo da marca “Filigrana de Portugal” no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, que será propriedade de ambos os municípios.

 

Também seguiu para o Ministério dos Negócios Estrangeiros um pedido de registo da filigrana no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, “cujo intuito máximo será depois candidatar este bem a Património Imaterial da Humanidade”.

 

O protocolo prevê a «apresentação conjunta de uma candidatura tendente à certificação da Filigrana Portuguesa produzida nos dois concelhos», a «inscrição no Património Imaterial» e, ainda, a «definição em conjunto de uma estratégia de comunicação adequada aos fins em vista».

 

«A filigrana portuguesa representa a excelência da qualidade de produção manufaturada, reconhecida além-fronteiras, independentemente de ser produzida nos concelhos de Gondomar ou Póvoa de Lanhoso», assumem os dois municípios. 

 

A filigrana é uma arte milenar, muito meticulosa, exigindo dos artesãos um trabalho de minúcia muito paciente, imaginativo e de grande destreza. Trata-se de uma arte que trabalha finíssimos fios de ouro ou prata, subtilmente torcidos, que são depois aplicados a estruturas com várias formas, preenchendo-as com um rendilhado delicado, dando origem a obras de elevada complexidade, forma e riqueza estética. Os artesãos que trabalham nesta arte/ofício fazem-no, por norma, em pequenos ateliers, produzindo as peças de filigrana mais fina e mais bem elaborada em todo o mundo, destinadas maioritariamente à ornamentação pessoal, mas também à decoração de interiores.

 

A filigrana tradicional portuguesa tem dois núcleos de produção identificados territorialmente com os municípios de Gondomar e da Póvoa de Lanhoso com séculos de tradição. Os poderes políticos autárquicos devem empenhar-se na preservação, promoção e divulgação deste valiosíssimo património imaterial, bem como no incentivo à criação de valor deste setor por forma a aumentar a sua atratividade para as novas gerações.