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Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Rota dos Museus de Santiago do Cacém

Terá lugar a 1 de março, às 15h00, a cerimónia de assinatura do protocolo para a Instalação da Rota dos Museus de Santiago do Cacém, na Sala de Sessões da sede do Município.

 

 

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O protocolo vai ser assinado entre a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia de Abela, Alvalade, União de Freguesias de S. Domingos e Vale de Água, e União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, JMV – Turismo Cultural Lda., Museu da Farinha, Diocese de Beja, Direção Regional de Cultura do Alentejo e Turismo do Alentejo ERT.

 

Entre outras premissas, o protocolo visa o estabelecimento de uma colaboração entre os outorgantes na elaboração, implementação, promoção e animação da Rota dos Museus do Município de Santiago do Cacém.

"Pão Pão, Queijo Queijo" no Cabo Espichel

A 11 de março terá lugar uma iniciativa que conta com uma visita a uma padaria e queijaria na Azoia e degustação de pão no Cabo Espichel.

 

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Programa:

6.30h | Visita à padaria de Maria Virgínia
9.30h | Visita à queijaria de Sabino Rodrigues
10.30h | Degustação de pão na cafetaria I Love Espichel

  • Limite: 20 participantes
  • Informações e inscrições: 2122 88 719 / gae@cm-sesimbra.pt / Gabinete de Apoio às Pescas, Ruralidade e Empresário

 

O Caminho de Santiago de Compostela em debate no castelo de Lanhoso

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em parceria com a Associação Espaço Jacobeus (AEJ) – Delegação de Braga, vai organizar uma palestra subordinada ao tema “O Caminho de Santiago de Compostela – um Caminho para todos”, que terá lugar no Castelo de Lanhoso, no dia 10 de março, pelas 21h00.

 

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Além de uma contextualização histórica sobre os principais caminhos que atravessam Portugal em direção a Santiago de Compostela, serão abordadas questões como a recente proposta de inclusão do Caminho Português de Santiago na lista de Património da Humanidade, a candidatar à UNESCO, pela Associação Espaço Jacobeus e pela Associação Via Lusitana, e as implicações que esta candidatura representa para o território português e espanhol.

 

Serão, também, narradas as constantes peregrinações que os membros da AEJ – Delegação de Braga realizam e, em função dessa experiência acumulada, esta será uma boa forma de dissipar as dúvidas sobre as etapas, as distâncias, o que levar, os albergues e o que visitar ou simplesmente de trocar experiências vividas ao longo do Caminho de Santiago de Compostela.

 

Em seguida, proceder-se-á à abertura de uma exposição de fotografias, que resulta da recolha fotográfica efetuada pelos membros da AEJ – Delegação de Braga, no decurso de algumas peregrinações inclusivas a Santiago de Compostela, evidenciando as diversas experiências, sensibilidades e dificuldades com que os/as peregrinos/as se deparam ao longo do Caminho.

 

Apesar de todas as dificuldades inerentes à transposição das barreiras físicas, que ainda subsistem, o espírito colaborativo faz com que as jornadas a Santiago de Compostela sejam um Caminho para todos.

 

Esta exposição pode ser visitada entre 10 e 24 de março de 2017.

Pelos passos de Fernando Pessoa em Lisboa

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 Com Costa Brochado, no Martinho da Arcada

 

«Falaram-me os homens em humanidade,

Mas eu nunca vi homens nem vi humanidade.

Vi vários homens assombrosamente diferentes entre si.

Cada um separado do outro por um espaço sem homens».

Alberto Caeiro

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Texto e Fotos: Ana Clara

Fernando Pessoa tornou-se, até à luz dos nossos dias, o «poeta português e intemporal», como lhe chamou Almada Negreiros. Falar dele é sempre um exercício quase atroz para mim. Porque sou apenas uma amante devoradora da sua obra, mas não uma estudiosa. Porque conheço de cor alguns dos seus poemas e A Mensagem, mas tenho, desde sempre, medo de escrever sobre gigantes como ele.

 

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Por mais dias que tenha a minha vida, jamais serão suficientes para conhecer-lhe todo o sangue que lhe corria na alma e no corpo.

 

Este sábado, 25 de fevereiro, associei-me ao Roteiro dedicado ao poeta, promovido pela Lycos – Associação para o Desenvolvimento da Excelência

 

“Lisboa pela pena e pelos passos de Pessoa”, assim se designou a viagem, conduzida pela professora Maria João Carvalho. Sete momentos e sete paragens que simbolizaram a sua vida e que todos vocês podem fazer. Não custa nada e é de uma riqueza intemporal que não se perde, que não se esgota, que nos assola. 

 

Ao contrário do que é habitual, começámos pelo fim cronológico da vida de Fernando Pessoa (no leito da sua morte, a 30 de novembro de 1935, no Hospital de São Luís dos Franceses, na Rua do Loreto) e terminamos no seu nascimento, a 13 de junho de 1888 (no n.º 4 do Largo de São Carlos).

 

Do Bairro Alto até ao São Carlos, percorremos, entre a calçada da Baixa e milhares de turistas que invadem Lisboa todos os dias, os caminhos do poeta. Na Praça Luís de Camões a paragem serviu para lembrar a mítica e aclamada A Mensagem (cujo Quinto Império é desde sempre a minha parte favorita):

 

“Grécia, Roma, Cristandade,

Europa — os quatro se vão

Para onde vai toda idade.

Quem vem viver a verdade

Que morreu D. Sebastião?”

 

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Foi ali junto à estátua de Camões que recordei uma das facetas de Pessoa menos abordada, seja nas escolas ou na sociedade civil: as suas famosas cartas astrológicas

 

Fernando Pessoa fez cartas astrológicas dos seus heterónimos e de inúmeras personalidades portuguesas e mundiais. Um lado que acompanha a obra pessoana e que está presente não só em muita da sua correspondência como também da sua obra. A este propósito, e para os que tenham interesse, recomendamos a obra "Cartas Astrológicas de Fernando Pessoa", editado por Paulo Cardoso e Jerónimo Pizarro. 

 

Passando pela hoje tão turística A Brasileira, ao Chiado, recordamos a convivência do poeta com os amigos, com destaque para a correspondência com o amigo Sá-Carneiro.

 

«Quero ignorado, e calmo

Por ignorado, e próprio

Por calmo, encher meus dias

De não querer mais deles.

Aos que a riqueza toca

O ouro irrita a pele.

Aos que a fama bafeja

Embacia-se a vida.

Aos que a felicidade

É sol, virá a noite.

Mas ao que nada espera

Tudo que vem é grato»

Ricardo Reis

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Descendo à Baixa, e por entre sonhos e memórias da obra de Pessoa, fomos encontrar, na Rua de São Julião a antiga firma Xavier Pinto&C.ª, o local marcante onde Pessoa recebeu, com muita dor, a notícia do suicídio do seu querido amigo Mário de Sá Carneiro, em Paris. Corria o ano de 1916.

 

No Martinho da Arcada, à Praça do Comércio, um café com o bulício de um sábado de carnaval, recordando o lado tão bom – boémio e saudosista – de Fernando Pessoa. Aqui, naquela mesa lá ao canto, muita escrita havia de sair, muitas noites de copos haviam de ficar escritas. Muitas sombras também haviam de o povoar, mais para o fim da vida, e quando o dinheiro lhe fazia tanta falta. 

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 Parece sempre redutor tudo quanto escrevemos e falamos do poeta maior do século XX português. E mesmo depois de acabarmos a tarde no Largo de São Carlos, onde Fernando Pessoa nasceu, sentimo-nos despidos, sempre com sede se saber mais e mais da sua vida.

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Por entre os dedos da sua efémera vida (faleceu aos 47), recordamos histórias daquele que foi o seu conhecido e único grande amor: Ofélia Queiroz. A sua correspondência com Pessoa é das coisas mais fantásticas que a obra pessoana deixa. Sugerimos a esse propósito as seguintes obras:

 

- Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz – Correspondência amorosa completa. Apresentação: Richard Zenith. Editora Capivara, 2013.

- Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz. Edição de Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, Lisboa, 2012.

 

«Que inquietação profunda, 

que desejo de outras coisas, 

que nem são países, nem momentos, 

nem vidas»

Álvaro de Campos

 

Esta é apenas uma partilha da obra e vida infinita de Fernando Pessoa. E este é apenas um Roteiro que sugerimos a todos. Contudo, a sua obra e vida é inesgotável. Deixamos, por isso, algumas fontes onde podem recorrer, para quem se interessa pelo tema:

 

Arquivo Pessoa

- Casa Fernando Pessoa

- Roteiro Pessoano mais completo

 

E como Pessoa nos surpreende a toda a hora, recomendamos ainda a Carta da Corcunda ao Serralheiro, uma prosa maravilhosa, da autoria do único heterónimo feminino conhecido (Maria José), aqui lida por Maria do Céu Guerra. 

 

Nota: Agradecimentos ao Luís Bettencourt, Mário Moura e à professora Maria João Carvalho, que tão bem nos guiou nesta tarde inesquecível. 

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Foto de grupo, no Largo de São Carlos, no final do Roteiro. Foto: Direitos Reservados. 

 

 Para ler também aqui.

O abandono escolar na UTAD

Um estudo realizado pelo Observatório Permanente do Abandono e Promoção do Sucesso Escolar (OPAPSE) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) concluiu que no ano letivo 2015/2016 a maior parte dos estudantes que abandonaram os estudos na UTAD frequentavam o 1º ano de licenciatura ou o mestrado integrado.

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Foto: Setor de fotografia da UTAD 

 

Para este estudo foram identificados 112 alunos desistentes no ano letivo 2015_2016, em que 72 aceitaram ser entrevistados sobre as razões que levaram ao abandono. O estudo apurou que 68% destes alunos, frequentavam o primeiro ano de licenciatura ou de mestrado integrado e os restantes 32% frequentavam os 2º, 3º e 4º anos.

 

«Os estudantes apontaram como motivos para a desistência razões de ordem económica e necessidade de encontrar um emprego. Já os estudantes que não se encontravam a trabalhar nem a estudar, referiram como principais motivos para a saída da universidade razões de ordem vocacional. Contudo, é importante referir que existe uma elevada percentagem de estudantes que tem intenção de regressar ao ensino superior, estando a UTAD nas suas opções de reingresso», esclarece a pró-reitora, Ana Paula Silva.

 

Este estudo permitiu corroborar a ideia de que o 1º ano é um período problemático no percurso dos estudantes, tal como havia sido já demonstrado pelo estudo exploratório “Abandono Escolar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro”, realizado para o ano letivo de 2013_2014, onde cerca de 81% dos estudantes que abandonaram a universidade naquele ano também frequentavam o 1º ano do 1º ciclo ou mestrado integrado.

 

A monitorização do aproveitamento escolar dos estudantes, principalmente ao nível do 1º ano, apresenta-se como um importante fator de sinalização de estudantes em risco de abandono, permitindo uma intervenção em tempo de útil que poderá impedir uma saída precoce do ensino superior.

 

«O abandono escolar e o insucesso escolar são hoje fenómenos bem presentes no contexto do ensino superior. O perfil estudante é cada vez mais heterogéneo a nível social, económico e cultural, o que traz alguns entraves na familiarização do estudante com a cultura vigente no ensino superior. As dificuldades começam logo no 1º ano de ingresso e podem colocar em risco o próprio percurso formativo do estudante, daí a importância da monotorização do percurso destes estudantes logo no ingresso para evitar uma saída precoce», conclui Ana Paula Silva, também responsável pelo OPAPSE.

Restaurante Vindouro promove entrudo em Lazarim

Ciente da importância das tradições e de as manter vivas, o restaurante Vindouro apoia um dos entrudos mais tradicionais do nosso país, o Entrudo de Lazarim, que volta a sair às ruas entre 25 e 28 de fevereiro.

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Os festivaleiros podem deliciar-se com o prato tradicional preparado pelo restaurante Vindouro: milhos em carne de vinha de alhos e grelos.

 

O prato mencionado tem um custo de 27 euros para duas pessoas. Recomenda-se reserva através dos  números 961 422 784 ou 254 401 698.

 

Conhecido pelos seus populares caretos, esculpidos em madeira de amieiro, o Entrudo de Lazarim é uma representação única de encenações antigas da cultura portuguesa.

 

Mais uma vez, são esperados milhares de visitantes, para verem a desfilar as máscaras diabólicas e carrancudas, fruto de um trabalho muito minucioso e paciente de artesãos locais que lutam para preservar a memória histórica das suas gentes.

 

O ponto alto do Entrudo de Lazarim é, sem dúvida, a leitura dos testamentos da comadre e do compadre na terça-feira de Carnaval. Neste dia, tapam-se os ouvidos aos mais sensíveis, pois é o momento das verdades guardadas durante todo o ano se fazerem escutar, uma missão a cargo de dois jovens, vestidos de negro, que, desenrolando lengalengas, criticam os rapazes e as raparigas da terra. Mas, regra de ouro, só os solteiros podem criticar e ser alvo de chacota.

 

Após os testamentos serem pronunciados, há espaço para a realização de um cortejo até ao local onde o casal, representado por bonecos, é queimado simbolicamente. No final, para encerrar as comemorações do Entrudo é oferecido caldo de farinha e a feijoada, ao som de uma intensa animação musical.

"A Frota Portuguesa do Bacalhau: Uma História em Imagens”

A 25 de fevereiro, o Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), vai falar de navios. Em particular, sobre os navios eternizados por Jean-Pierre Andrieux no livro que o Museu lança neste dia: "A Frota Portuguesa do Bacalhau: Uma História em Imagens”, uma publicação do Município de Ílhavo em parceria com a Âncora Editora.

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O Museu inaugura também, no próximo sábado, uma exposição com o mesmo nome, composta por fotografias inéditas. O autor canadiano profere ainda uma palestra sobre o mesmo tema, às 18:00.

 

Jean-Pierre Andrieux é o mais ativo e distinto embaixador da memória portuguesa na Terra Nova, Canadá.

 

Esta trilogia constitui também uma justa homenagem a um distinto embaixador da presença histórica dos portugueses na costa atlântica do Canadá.

 

Caderneta de Cromos: "Navios do Bacalhau"

 

Depois da palestra, continua-se a falar de navios, no lançamento da Caderneta de Cromos: "Navios do Bacalhau". Trata-se de uma coleção de cerca de 100 cromos, com imagens de navios da frota bacalhoeira portuguesa, dividida por artes de pesca - veleiros, navios a motor, arrastões laterais e arrastões de popa.

 

As cadernetas, bem como as “carterinhas” de cromos autocolantes, estarão à venda em vários do pontos do país, com especial incidência nas comunidades piscatórias. Será uma caderneta sobretudo para colecionadores, para amantes da temática marítima e para colecionar em família.

Mundo Rural em debate em Alcoutim

Nos dias 3 e 4 de março, a Câmara Municipal de Alcoutim organiza a segunda edição das “Jornadas do Mundo Rural”.

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O evento decorrerá no Espaço Guadiana, em Alcoutim, e terá como temas centrais a Floresta e a Agricultura.

 

O evento conta com a participação de um conjunto prestigiado de oradores de instituições de relevância para o setor, com o objetivo estratégico e transversal de apresentar os desafios e oportunidades que os profissionais e as instituições têm de enfrentar, e sobre os quais importa refletir de forma global, contando com espaços abertos ao debate em torno das questões apresentadas. 

 

A reforma florestal, o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Algarve (PROF do Algarve), as novas oportunidades na Agricultura como a apicultura, a cultura da amêndoa serão alguns dos temas apresentados no evento.

 

Com abertura marcada para as 9h45 de sexta-feira, dia 3 de março, o evento tem participação gratuita e está aberto ao público em geral.

 

Para mais informações e inscrições contactar a Câmara Municipal de Alcoutim através do telefone 281540 564 ou do e-mail gabinete.florestal@cm-alcoutim.pt.

 

A iniciativa é promovida pelo município em colaboração com a Associação de Proprietários Florestais das Cumeadas do Baixo Guadiana.

Projeto "Repovoar Arcos de Valdevez" em marcha

A Câmara Municipal lançou o projeto "Repovoar Arcos de Valdevez", o qual assenta numa estratégia integrada para dinamizar o território, criar emprego, atrair investimento, gerar rendimento e fixar população.

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Este projeto surge da «atenção que o Município tem vindo a dar à questão do decréscimo demográfico, através da implementação de medidas de apoio social, de desagravamento fiscal, para a criação de emprego e para a dinamização social e económica do concelho», informa a autarquia.

 

Dar passos na captação de novos residentes para o concelho e na construção de um concelho mais atrativo para viver, investir e visitar são os objetivos da iniciativa.

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