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Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Livraria Trindade: aqui moram palavras raras

É na rua do Alecrim, em Lisboa, que habitam páginas que o tempo não desfaz, seja em livros, mapas, documentos ou gravuras antigas. Na livraria e antiquário J. Trindade, um negócio de família que nasceu em 1960, comanda hoje a terceira geração que trata os livros com a afeição que eles merecem.   

 

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A rua do Alecrim é das mais movimentadas do centro de Lisboa. Na artéria que liga a Praça Camões (no Chiado) ao Cais do Sodré, o cenário é sempre o mesmo: turistas que sobem e descem a calçada portuguesa à descoberta da capital, e um trânsito sempre sôfrego a compor o quadro desta rua íngreme da cidade.

 

É nos números 32-34 que encontramos um dos alfarrabistas mais antigos da cidade. «Antiguidades, livros e mapas - compra e venda». É este o slogan da livraria-alfarrabista João Trindade, bem visível da rua e por quem ali passa.

 

Por entre gravuras, documentos históricos, exemplares únicos e livros raros, aqui o visitante é levado a descobrir o prazer da leitura de outros tempos e a conhecer mais sobre estórias, personagens e lugares que são hoje difíceis de encontrar.

 

É António Trindade quem nos recebe. Filho do fundador, João Campos Trindade, é ele quem hoje se ocupa da livraria. «A loja ainda é do meu pai que está reformado», começa por explicar este antigo professor de Filosofia, que abandonou o Ensino, para se dedicar a tempo inteiro ao espaço.

 

«Os meus avós foram dos primeiros antiquários do país. Eu já sou a terceira geração a prolongar o negócio e acho isto fabuloso, aprende-se muito neste trabalho, e para quem gosta de livros como eu, isto e fantástico», revela, orgulhoso, acrescentando que a sua família «deve ser das poucas comerciantes em Portugal que se mantêm no activo desde os anos 40 do século XX».

 

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A loja contempla espaços distintos: de livros e antiguidades. Na área dos livros, uma mesa central está repleta de exemplares antigos. Numa mesa de madeira antiga, vários livros, «ainda por arrumar», estão espalhados ao acaso. Numa ponta avistam-se “Os Pequenos Mundos” e “A volta ao mundo”, de Ferreira de Castro, no lado oposto “A História do Exército Português”, entre tantos outros.

 

As estantes dos vários armários estão todas ocupadas com obras raras e muito antigas, desde Antropologia, História, África, Brasil, Lisboa, Literatura, Poesia, Política e Sociologia. Mas há também espaço para edições únicas e esgotadas noutras editoras, sejam de arquitetura, arte, cinema ou até mesmo culinária.

 

«Acho que este é um ramo que tem potencial. O livro está a morrer um pouco. Cada vez há menos editoras e se alguém quiser fazer um trabalho científico ou estudar outro tipo de coisas é difícil hoje ter acesso às obras», lamenta António Trindade.

 

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Admite que «este tipo de casas é das poucas alternativas que existem. Aqui reciclamos e tentamos selecionar os livros relevantes, também aconselhar investigadores que nos procuram. Aprende-se muito, é um mundo onde moram palavras raras e difíceis de encontrar. A internet, por outro lado não é, muitas vezes, segura, na procura da informação, nem tem o que algumas pessoas procuram. E nas livrarias comerciais já não é possível encontrar muita coisa. No fundo, aqui moram as palavras e as obras raras», diz António. 

 

E nesta livraria há preços para todas as carteiras, desde um euro a obras que valem centenas de euros, pela sua «preciosidade».

 

Numa outra sala, António explora ainda o negócio das antiguidades, e à venda. Desde peças decorativas, pratas, candeeiros, relógios antigos, são várias as peças à disposição do público e que remontam a décadas passadas de arte.

Mealhada: município aposta na requalificação da mata do Buçaco

A Câmara Municipal da Mealhada aprovou, em reunião do Executivo Municipal, o lançamento do concurso relativo à empreitada de “Requalificação e Valorização da Mata Nacional do Buçaco – Recuperação do Convento de Santa Cruz e das Capelas dos Passos e da Via-Sacra”, uma obra orçada em um milhão de euros.

 

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Os trabalhos englobam a conservação e restauro de fachadas, paredes e tetos interiores, recuperação de vãos interiores e exteriores, recuperação de coberturas e correções ao nível da drenagem das águas pluviais e pavimentos.

 

«Trata-se de uma obra complexa, já que a intervenção é sobre um património histórico, que terá em conta as exigências da Direção Regional de Cultura do Centro, com quem a autarquia celebrou um contrato, assumindo-se como dono da obra e assumindo a componente financeira nacional do financiamento comunitário que vier a ser atribuído à candidatura apresentada pela Fundação Mata do Buçaco», afirma o município, em comunicado.

 

«A Mata Nacional do Buçaco está no concelho da Mealhada e é um património que devemos preservar e conservar. A Mata do Buçaco é um dos pilares de toda a nossa estratégia de Turismo e, portanto, é com naturalidade que a Autarquia assume uma parte do custo desta obra, substituindo o Estado», refere Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada.

 

Recorde-se que o Convento de Santa Cruz e as Capelas dos Passos da Via-Sacra estão classificados como Imóvel de Interesse Público, desde 1943, tendo esta classificação sido alargada à Mata Nacional do Buçaco em 1996. Para breve, a Autarquia prevê a reclassificação de todo o conjunto como Monumento Nacional.

“Portugal Sou Eu” desafia portugueses a darem a cara por Portugal

No âmbito da Campanha de Natal, lançada no dia 15 de novembro, o “Portugal Sou Eu” criou um micro-site onde todos os portugueses podem “dar a cara pelo nosso País”, cedendo uma fotografia para o mural da página.

 

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Sendo o Natal uma época em que o espírito de entreajuda está presente e o público mais predisposto para participar em ações de consumo, o “Portugal Sou Eu” desafia a população a colocar a sua fotografia no mural, participando num movimento que se pretende que seja de todos e para todos os portugueses.

 

Desde o início desta semana que o micro-site está disponível para que todos os portugueses façam o seu registo no Portal do “Portugal Sou Eu” e submetam a(s) fotografia(s) carregadas em upload (sujeitas a validação) em www.portugalsoueu.pt.

 

Ao “dar a cara pelo nosso País”, os visitantes podem personalizar, com as fotografias cedidas para o mural, e imprimir o seu próprio papel de embrulho sempre que precisarem.

 

De recordar que a Campanha de Natal, que tem como objetivo convocar todos os portugueses a consumirem produtos nacionais, nomeadamente, os que estão identificados com o Selo “Portugal Sou Eu”, escolheu o mote “No Natal, surpreendo com o que é nosso. Acreditar em Portugal começa comigo” e está presente em televisão, imprensa, rádio, bus banners, caixas multibanco e meios digitais.

 

Com o lançamento do micro-site, o “Portugal Sou Eu” pretende envolver o maior número de portugueses com o objetivo de continuar a promover a mudança de comportamentos e a alteração de hábitos, sensibilizando para a importância de consumir produtos e serviços com o Selo “Portugal Sou Eu”.

Fundão procura o melhor bolo rei da região

O município do Fundão irá realizar, no dia 10 de dezembro, às 18.00h, no Posto de Turismo do Fundão, a 2ª edição do concurso “Melhor Bolo-Rei do Fundão”, através de prova cega.

 

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Os objetivos deste concurso são preservar a tradição gastronómica do Fundão, estimular os pasteleiros/padeiros a valorizar os produtos endógenos da região, conservar as receitas tradicionais de bolo-rei, mantendo a sua qualidade e tipicidade, bem como possibilitar a valorização de outros bolos tradicionais ou de base tradicional, resultante da utilização de matérias-primas locais ou nacionais.

 

O concurso, com inscrição gratuita, conta com três categorias: Bolo-Rei, Bolo Rainha e Bolo-Rei Inovação e as inscrições deverão ser efetuadas até dia 5 de dezembro, com a entrega da ficha de inscrição e a ficha técnica de cada produto no Posto de Turismo do Fundão.

Mangualde: Daniel Bessa reflete sobre "Portugal e o futuro"

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O economista Daniel Bessa estará em Mangualde a 30 de novembro, para falar de «Portugal e o Futuro».

 

O economista aceitou o convite da Presidente da Assembleia Municipal de Mangualde, Leonor Pais, e do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, para proferir uma conferência que fale um pouco dos nossos dias, a atualidade, e daquilo que se perspetiva para o futuro.

 

O encontro está marcado para as 21h00 no auditório da Câmara Municipal de Mangualde.

 

A entrada é gratuita, mas a confirmação de presença é obrigatória até ao dia 28 de novembro, através do email gap@cmmangualde.pt.

FAO candidata Barroso a património paisagístico

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Uma delegação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) visitou vários locais do concelho de Montalegre.

 

Os elementos da instituição estiveram em contacto com vários agentes locais. A ideia é candidatar a região de Barroso ao programa "A importância mundial do património agrícola" que está a ser desenvolvido pela instituição.

 

A cultura, a paisagem e a gastronomia locais são a base do processo. Se tal suceder, é a primeira região na Europa a obter tal reconhecimento.

 

A fim de salvaguardar e apoiar os sistemas mundiais do património agrícola, em 2002 a FAO iniciou o programa Globally Important Agricultural Heritage systems (GIAHS) - A importância mundial do património agrícola.

 

São potenciais candidatos, sistemas e paisagens agrícolas específicos que foram criados, moldados e mantidos ao longo de várias gerações de agricultores e pastores com base nos diversos recursos naturais e utilizando práticas locais.

 

Segundo os especialistas, o Barroso apresenta todas as condições para a apresentação de uma candidatura.

 

O processo envolve várias entidades: a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Universidade do Minho (UM), a Associação de Desenvolvimento do Alto Tâmega (ADRAT) e a Direção Regional de Agricultura (DRA).

Mercado Rural Mirandês de 3 a 4 de dezembro

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De 3 a 4 de dezembro, Miranda do Douro acolhe mais uma edição do Mercado Rural Mirandês – Feira Agroalimentar, no Mercado Municipal de Miranda do Douro.

 

Esta é uma feira que pretende dar escoamento à produção local de produtos genuínos e de elevada qualidade, a fim de estimular a produção e comércio local.

 

De salientar que este é um certame da responsabilidade da Sabores de Miranda – Associação de Produtores Gastronómicos das Terra de Miranda e da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

Guloso lança novas embalagens

A Guloso é a primeira marca, a nível mundial, a embalar Tomate Pelado Inteiro nas embalagens de cartão Tetra Recart® da Tetra Pak.

 

 

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Produzido, em exclusivo, com tomate do Ribatejo, a novo Tomate Pelado Inteiro em Tetra Recart ® mantém a qualidade de sempre, numa embalagem mais prática.

 

A nova embalagem é mais leve, mais segura, fácil de transportar e utilizar, e mantém as características de qualidade do produto durante 24 meses, sem utilização de conservantes, nem necessidade de refrigeração antes da abertura.

Paris expõe faiança portuguesa

A Galeria Mendes, em Paris, expõe, desde 24 de novembro, uma mostra sobre cerâmica portuguesa no século XVII, para festejar a entrada do quadro de Josefa de Óbidos, no mesmo dia, no Louvre.

 

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«Um quadro da Josefa de Óbidos vai integrar as coleções permanentes do Museu do Louvre», disse à agência Lusa o galerista Philippe Mendes, que doou a tela ao museu.

 

«É um evento importante para a cultura portuguesa e, para a assinalar, festejar e dar eco a este evento, decidimos, aqui na galeria, preparar uma exposição sobre a cerâmica portuguesa do século XVII», salientou. 

 

A exposição, patente até 30 de janeiro, tem por nome 'Un siècle en blanc et bleu - Les arts du feu dans le Portugal du XVIIe siècle' ('Um século a branco e azul - As artes do fogo em Portugal no século XVII') e é uma parceria entre Philippe Mendes, proprietário da Galeria Mendes, e Mário Roque, da galeria São Roque, em Lisboa, pretendendo mostrar um pouco da "alma portuguesa". 

 

A mostra tem também como objetivo fazer conhecer a faiança portuguesa da primeira metade do século XVII, quando o fascínio dos oleiros portugueses pelas porcelanas chinesas, que chegavam a Lisboa nas naus do Oriente, os levou a imitar a porcelana oriental e a criar as primeiras "chinoiseries" na Europa, rapidamente exportadas para o resto do continente.

Cante alentejano celebra dois anos de Património Mundial da Humanidade

O cante alentejano, canto coletivo sem recurso a instrumentos, foi classificado a 27 de novembro de 2014 como Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, graças a uma candidatura apresentada pela Câmara de Serpa e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo. Faz hoje dois anos. E que o Mundo continue a usufruir de uma memória coletiva viva.

 

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