Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Portugal à Lupa

Há 13 anos a calcorrear o País como jornalista, percebi há muito que não valorizamos, como devíamos, o que é nosso. Este é um espaço que valoriza Portugal e o melhor que somos enquanto Povo.

Festa das Adiafas e Festival Nacional do Vinho Leve regressam ao Cadaval

Com o final das colheitas, em particular da reconhecida pera «Rocha do Oeste», regressa ao Cadaval a tradicional Festa das Adiafas, certame que volta a reunir, de 8 a 16 de outubro, gastronomia, espetáculos, exposições, colóquios e atividades equestres.

 

 

17351_17351_adiafas_logo geral-site3.JPG.jpg

 

De braço dado com o anual evento, decorre o 15.º Festival Nacional do Vinho Leve – único do país dedicado a esta apreciada bebida de baixo teor alcoólico.

 

O pavilhão municipal, situado junto ao campo da feira do Cadaval, volta a acolher um certame, onde a homenagem às ancestrais tradições rurais se funde com a divulgação e dinamização da atividade económica, nas suas mais diversas valências, salienta o município.

 

O termo “adiafa” significa, precisamente, o tradicional banquete que os antigos proprietários vinhateiros ofereciam, em tempos remotos, aos seus trabalhadores no fim de cada ano de campanha, pretendendo festejar o final das colheitas ou agraciar o ano agrícola. 

 

A passagem para o plural do termo, em 2002, por parte do município, destinou-se a abarcar a celebração de outras “adiafas”, nomeadamente a da colheita frutícola, a par das restantes vertentes da economia local.

 

«O âmbito do certame cresceu, sendo que, anualmente, são muitos os participantes empenhados em mostrar a sua oferta produtiva. Os pavilhões de artesanato e de atividades económicas oferecem, anualmente, exposições de um leque variado de produtos artesanais, bem como de representações do tecido empresarial e institucional», explica a autarquia.

 

A fruticultura e a vitivinicultura continuam, porém, a ser os pilares fundamentais desta peculiar festa, sendo especialmente representadas pela Pera Rocha do Oeste e pelo Vinho Leve da Região de Lisboa, dos quais o Cadaval é um exímio representante, na ótica da produção, comercialização e exportação.

 

Na área vitivinícola, a “Festa das Adiafas” contempla o designado “Festival Nacional do Vinho Leve”, que conta com a participação anual de diversas adegas da região, com prova e venda das respetivas gamas de Vinho Leve – bebida de baixo teor alcoólico, frutada e muito apreciada dentro e fora de portas. 

 

A este nível, destaque-se a cerimónia de entrega dos prémios do Concurso de Vinhos Leves da Região de Lisboa, que este ano atinge a 6ª edição, numa parceria da Câmara Municipal do Cadaval com a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVRL), agendada para domingo, 9 de outubro, pelas 21h30.

 

Economia rural debatida em três espaços de conversa

 

O setor produtivo estará patente não só ao nível da já referida vertente exposicional, mas também através de colóquios sobre temáticas de utilidade agrícola e de promoção da economia rural, a decorrerem no recinto da feira.

 

Nesse sentido, realiza-se dia 9, pelas 18h00, o Colóquio “Vinho e Saúde”, numa organização da CVRL. Segunda-feira, dia 10, pelas 17h00, a festa acolhe o Workshop “Agricultura e Desenvolvimento Rural”, com a presença da Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques. Por último, na quinta-feira, dia 13, pelas 17h00, acontece a Conferência “Inspeção Obrigatória de Pulverizadores”.

 

O pavilhão de gastronomia e animação contará, uma vez mais, com a presença de vários espaços de restauração, dinamizados por associações locais que incluirão, nas suas ementas, diversos pratos típicos, onde até o ingrediente “Pera Rocha do Oeste” costuma integrar algumas das iguarias presentes. No mesmo local, estarão ainda representadas várias tasquinhas, também elas dinamizadas por coletividades locais, onde não faltarão os habituais petiscos.

 

A angariação de fundos para as coletividades participantes, a par da divulgação dos respetivos projetos comunitários, constitui uma mais-valia desta vertente gastronómica, que tantos visitantes costuma atrair à vila do Cadaval, nesta ocasião.

"Jordânia" para ver em Silves

O Castelo de Silves irá acolher entre 7 de outubro e 31 de dezembro, a exposição de fotografia a preto e branco “Jordânia”, de Pedro Barros e Álvaro Figueiredo. A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Silves.

 

imgLoader.jpg

 

Pedro Barros nasceu em Lisboa em 1975. Exerce a profissão de Arqueólogo, no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática para a Direção Geral do Património Cultural (DGPC). Desde 1996, além de ter ilustrado alguns artigos sobre Património Cultural em várias revistas, conta com seis exposições individuais temáticas, onde se destacam: “Foz Côa - o silêncio de um vale” (1996-2002, Portugal e Espanha, organizada pelo Centro de Estudos Arqueológicos), "Ganhões" (2000-2002, Portugal, Espanha e Itália, organizada pela Associação Intercultural Fala Só), "Algarve Doce" (2001-2004, Portugal, organizada pelo Museu do Traje de São Brás de Alportel), "Cortiça" (2007-2012, Portugal, organizada pelo Museu do Traje de São Brás de Alportel), "Síria" (2010-2012, Portugal, organizada pela Câmara Municipal de Loulé) e "Egipto" (2012-2013, Portugal, organizada pela Câmara Municipal de Loulé). De referir ainda que também cooperou enquanto elemento de júri e que foi galardoado com o 1º Prémio no Concurso de Fotografia Digital “Á Descoberta do Litoral de Lagos” em 2009.

 

Álvaro Figueiredo estudou arqueologia em Londres no Institute of Archaeology, University College London, onde se especializou em Arqueologia do Próximo e Médio Oriente Antigo, e língua Árabe na School of Oriental & African Studies, University of London.

 

Participa em vários projectos arqueológicos no Egipto e no Médio Oriente, incluíndo Jordânia onde se destaca o seu trabalho no oásis de Azraq e no sitio romano-bizantino de Qasr Burqu. Em Portugal, colabora como bioarqueólogo para a empresa Era Arqueologia, e é um dos investigadores principais do Lisbon Mummy Project: investigação radiológica das múmias egípcias da coleção do Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), em colaboração com Imagens Médicas Integradas (I.M.I.).

 

Professor convidado de várias instituições de âmbito cultural e científico no Reino Unido, em Portugal e nos E.U.A., e com interesses específicos nas áreas da Egiptologia, Império Romano no Mediterrâneo Oriental e na Península Ibérica, origens e desenvolvimento do Islão, e histórica contemporânea do Mundo Árabe, trabalha e vive entre as cidades de Londres e Lisboa.

Guimarães: exposição com rostos de cidadãos conta histórias de vida

Mais de três dezenas de fotografias retratam cidadãos anónimos. Mostra pode ser observada de segunda a sexta-feira até novembro.

 

IMG_9549_1_690_2000.JPG

 

O Claustro da Câmara Municipal de Guimarães recebe até ao dia 18 de novembro a exposição “Traços e Rugas. Retratos”, de Leonardo Vilela.

 

Trata-se de uma mostra com 35 fotografias captadas numa tarde de outubro de 2012, quando o autor andava pelas ruas da cidade de Guimarães a fotografar, e sem nenhuma intenção, captou um momento único de um senhor de idade avançada com uma expressão fabulosa.

 

Ao publicar nas redes sociais, o volume de reações positivas, com várias pessoas a comentar que se lembraram dos avós que faleceram, que fazia muito tempo que não viam entes próximos e que a fotografia fez com que pensassem em todas essas situações, acabou por resultar na continuidade de um processo, tendo dado origem a esta exposição, que pode ser visitada diariamente na Câmara Municipal, de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas.

 

Nascido a 6 de setembro de 1993, em Formiga, pequena localidade do sudeste brasileiro no estado de Minas Gerais, Leonardo Vilela, pouco antes de completar 19 anos, decidiu arriscar uma carreira fotográfica do lado de cá do Oceano Atlântico, após ter feito vários estudos e projetos de fotografia no Brasil. «Fotografar um rosto bonito é fotografar um rosto bonito, mas fotografar um rosto com rugas é fotografar uma história…», diz frequentemente o autor, citando o seu pai Arlindo Rotundo, também fotógrafo.

Pinhel lança concurso de fotografia

O concurso de fotografia “Objetiva Pinhel” regressa mais um ano com o intuito de promover o gosto pela fotografia e dar a conhecer o concelho de Pinhel.

 

Capturar.JPG

 

Este ano, o tema escolhido é “Brasões, Pelourinhos e Cruzeiros”, o mesmo tema escolhido para tema do evento Feira das Tradições e Atividades Económicas de Pinhel.

 

O concurso decorrerá até 28 de outubro (data limite de entrega de trabalhos).

 

A Ficha de Inscrição e respetivo Regulamento estarão disponíveis nos serviços responsáveis, da Câmara Municipal de Pinhel, no site www.cm-pinhel.pt e na página de Facebook.

Castelo da Feira com três dias de visitas encenadas

Santa Maria da Feira assinala esta sexta-feira o Dia Nacional dos Castelos com visitas encenadas gratuitas ao ex-líbris da cidade, que no fim de semana também disponibilizará essa forma de acesso ao monumento, mas já ao preço de três euros.

 

feira_2_104090068154edf7de7e825.jpg

 

A iniciativa resulta da parceria entre a Câmara Municipal e a Comissão de Vigilância do Castelo da Feira, que de sexta-feira a domingo proporcionam assim ao público uma oportunidade para encontrar no castelo recursos complementares usualmente só disponíveis durante a recriação histórica "Viagem Medieval" e o parque temático natalício "Perlim".

 

Fonte da autarquia explicou que a iniciativa vai «transportar os visitantes pelas estórias e memórias, lendas e segredos do Castelo da Feira, com personagens de outros tempos que ali viveram ou por ali passaram em momentos marcantes da História local e nacional».

 

As visitas encenadas começam na Porta Barbacã e percorrem depois «os espaços e episódios mais marcantes de um monumento que tem origens anteriores à própria nacionalidade e guarda muitas memórias que a maioria dos visitantes desconhece».

 

Nesse roteiro serão abordadas as diferentes funções que o castelo desempenho ao longo dos séculos, já que foi «castro de ocupação romana, baluarte contra as invasões normandas, forte militar na época da Reconquista, sede de região militar, centro político que levou à independência de Portugal e também residência de famílias reais e nobres».